quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Inatingível, ou não..

O amor é imprevisível. Quando amei, de uma forma que não se podia nomear, me tornei otimista e sonhador, mas o dia chegou, esse sonho acabou, e depois de tantas lágrimas, tantas noites frias e solitárias, aprendi a me recompor. Sem ele. A juntar os cacos. Que seja. A sobreviver. O que a felicidade não soube me ensinar, aprendi com a dor. Me tornei forte, ou não tão forte assim, no fim vi que foi tudo uma perca de tempo. Juntar palavras, pensamentos, decisões, tomar cuidado na esquina, sem saber que caminho seguir, me distrair com programas que depositam em mim alegrias temporárias, como um êxtase, conquistadoras, mas passageiras.
E aquele dia nasceu, com um ar estranho de descuido. Não meu, me sinto como uma barreira diante de qualquer possibilidade de sofrimento, e conseqüentemente, de ser feliz. E, quando mais finjo me sentir indiferente a um sentimento, lá estou. Solta novamente, em um vazio, agora confortável, e que logo ali, vai me levar para um buraco sem fim. Me sinto fraca, tão vulnerável, como um brinquedo para qualquer um. Me vejo como uma fortaleza, que me detém de sentimentos, ou deveria ser assim, se partindo em pedaços diante de um novo amor.

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